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O som perpétuo de Ryuichi Sakamoto chega ao cinema: “Opus” é o testamento de uma vida

Ryuichi Sakamoto (1952-2023), entre o preto e o branco, entre a sombra e a luz
Ryuichi Sakamoto (1952-2023), entre o preto e o branco, entre a sombra e a luz

O filme do filho de Sakamoto sobre o pai chega aos cinemas nacionais. Retrata o silêncio contido no último ‘concerto’ do músico japonês, falecido há um ano

Em “Coda”, de Stephen Nomura Schible, documentário de 2017 sobre Ryuichi Sakamoto — já face a face com a doença oncológica e a possibilidade de um desaparecimento precoce —, o compositor desliza um arco de cordas no rebordo de um prato de bateria e faz mover um dos dedos ao longo da superfície do prato. O som transforma-se a cada variação e prolonga-se, criando uma vibração longa. Ele diz: “O piano não sustenta o som; e este deixado sozinho atenua-se e desaparece. Podemos continuar a ouvi-lo, mas ele acabará por se dissipar no ruído do ambiente. Eu estou fascinado pela noção de som perpétuo.”

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