Quem neste momento atravessar a Rua Marquês de Fronteira, em Lisboa, aperceber-se-á de uma grande mudança no antigo parque medieval de Santa Gertrudes — que o empresário Eugénio de Almeida, conde de Vilalva, mandou edificar no século XIX —, agora propriedade da Fundação Calouste Gulbenkian. As obras anunciam uma praça que servirá de entrada ao novo jardim da Gulbenkian, a sul.
Com os muros do anterior parque demolidos (e a entrada recuada vários metros), vai nascer uma frente urbana adicional em Lisboa. Delimitada por um enorme banco, a praça de 1000 m2 traz o jardim para a rua, constituindo uma transição entre este e a cidade — e uma nova porta de entrada para o Centro de Arte Moderna (CAM), atualmente em renovação e cuja obra o Expresso visitou.
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