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Casa de Santa Gertrudes: no centro de Lisboa, um “castelinho” parado no tempo será transformado num espaço de diálogo e memória

Vasco Maria Eugénio de Almeida, instituidor da Fundação, numa pintura que se encontrava em Évora e foi trazida para a Casa de Santa Gertrudes, em Lisboa
Vasco Maria Eugénio de Almeida, instituidor da Fundação, numa pintura que se encontrava em Évora e foi trazida para a Casa de Santa Gertrudes, em Lisboa

Um enclave de saudade: a Fundação Eugénio de Almeida vai abrir portas à cidade de Lisboa

Casa de Santa Gertrudes: no centro de Lisboa, um “castelinho” parado no tempo será transformado num espaço de diálogo e memória

Ana Baião

Fotojornalista

Por trás dos portões de ferro e das ameias de inspiração medieval escondem-se um jardim e uma casa apalaçada. Ao entrar, a primeira impressão cheira a passado e, apesar da manhã ensolarada, o ambiente mantém-se na penumbra. Entramos na Casa de Santa Gertrudes, onde ainda há garrafas de cristal dentro dos armários com portas de vidro, retratos com dedicatórias pendurados na parede, uma fotografia que parece da rainha Dona Amélia e outra dos “Vencidos na Vida”, e muitos livros. A água corre, escura, nas torneiras, mas o que impressiona é a bolha de silêncio no centro de Lisboa. A condessa de Vill’Alva — bisneta de Ramalho Ortigão, viúva de Vasco Maria Eugénio de Almeida (1913-1975) e última proprietária do pequeno castelo encravado no coração da capital — morreu em 2017. Desde então, aquele mundo privado foi desaparecendo. Mas em breve a agitação voltará a invadir este espaço, que será aberto ao público.

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