A herança fundamental de Donald Trump é ter dado voz ao espírito do tempo. Ele não é a doença, é o sintoma
Não vou aos Estados Unidos desde 2019. Nunca estive tanto tempo sem ir. Nova Iorque, uma vez por ano, pelo menos. O resto, com tempo. Exceto Los Angeles, que detestei. Dentro da América, a cidade é outro país, atravessada por autoestradas e afogada na cultura industrial do sucesso e do entretenimento. A minha América é a da Costa Leste, de Boston a Washington, do Maine às Carolinas, mais a América do meio, a América funda, e a do sul. De Nova Orleães a Chicago e de Detroit a Miami e à ponta das Keys, Key West, a 90 km de Cuba. Não gosto de Las Vegas e não conheço o Pacífico Norte nem a fronteira com o Canadá. Conheço o paraíso do Havai, cheio de descendentes de portugueses.
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