A superação deve ser entendida como uma “recusa de solução das contradições”. Em agustina, descobrimos várias recusas dessas
Agustina Bessa-Luís nasceu há 100 anos, mas julgo que só agora vamos começar a lê-la devidamente, sem que esta suspeita implique qualquer ingratidão para com aqueles, a quem muito devemos, que durante décadas a acompanharam na imprensa e na academia. Descubro chaves para a sua obra até em livros que se ocupam de outros autores, como no admirável ensaio “A Ironia Romântica” (1987), de Maria de Lourdes Ferraz, a partir do qual podemos chegar à seguinte pergunta: se detectamos a ironia e pressentimos o romantismo nos textos de Agustina, essas duas fontes não serão uma e a mesma?
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