Assim como o bater de asas de uma borboleta em Nova Iorque provoca um tufão em Tóquio, sempre que Sócrates se matricula num curso, Domingos Farinho começa a estudar
A notícia de que José Sócrates iria perpetrar nova tese de doutoramento, desta vez no Brasil, motivou inúmeras conjecturas. Depois de ter cursado Ciência Política em França, a que domínio do saber estaria a dedicar-se agora o antigo primeiro-ministro? Direito não seria, uma vez que ele revelava desconhecer o artigo do Código do Processo Penal segundo o qual um arguido sujeito a termo de identidade e residência está obrigado a informar o tribunal sempre que se ausenta do país por um período superior a cinco dias. Também era improvável que o novo doutoramento fosse em Finanças. Quem, com os seus parcos rendimentos, consegue suportar uma propina de €800 mensais, o custo de várias viagens transatlânticas e a diária dos hotéis em São Paulo, em princípio, já sabe tudo sobre a matéria.
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