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Cartas Abertas

Com todos ocupados com a Ucrânia, tive de ser eu a entregar o Governo a Marcelo

Com todos ocupados com a Ucrânia, tive de ser eu a entregar o Governo a Marcelo

Pedro Correia Azevedo

Diretor clínico da Unidade de Hospitalização Domiciliária e dos Cuidados Domiciliários da CUF

Nem sempre o nosso primeiro-ministro tem razão. Lembro-me de umas escassas 5673 vezes em que não a teve. De modo que foi um trabalhão!

No momento em que chegou, eu nem queria acreditar. Sobretudo porque era fim de semana e eu tinha, ainda assim, vestido um fato, uma camisa branca e uma gravata às riscas vermelhas e verdes, para dar com a bandeira nacional e a solenidade que ali me levava. Ele não; o Costa surgiu risonho, com aquele riso que o faz desaparecer, como o gato de Cheshire, e vestido com uma camisa de suar (em português sweatshirt) com um capuz, calças de licra e ténis. Ao pescoço tinha uma toalha, como se fosse do balneário para o ginásio, andar naquelas bicicletas paradas. Quando lhe perguntei onde ia, respondeu-me de forma desarmante que ia ter uma reunião comigo para decidir o Governo!

— Assim vestido?

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