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O último carnaval da Coreia, que terminou em tragédia com a morte de mais de 150 pessoas

O último carnaval da Coreia, que terminou em tragédia com a morte de mais de 150 pessoas

Central e cosmopolita, o bairro de Itaewon contrariava a homogeneidade coreana todos os anos com uma celebração de Halloween. Em 2022, Bruno Figueroa - Embaixador do México em Portugal e anterior titular da Embaixada mexicana na Coreia do Sul - fotografou a noite antes das trevas

Bruno Figueroa *

​Na Coreia do Sul não há carnavais, mas a celebração do Halloween em Itaewon, o bairro central e cosmopolita de Seul, era o que mais se aproximava. Era uma festa popular com muita diversão juvenil, liberdade de expressão corporal e até transgressão. Numa sociedade impregnada de confucionismo, que incentiva a homogeneidade do grupo em detrimento do indivíduo, Itaewon permitia no final de cada mês de outubro a originalidade e o exibicionismo, sem receio de repreensões. As máscaras e os disfarces demasiadamente elaboradas apagavam as hierarquias, o pudor e o ideal de comportamento social. Os jovens desabafavam o seu desejo de liberdade durante algumas horas de caos, num país que não deixa espaço à improvisação, mesmo nos momentos de lazer.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

* Embaixador do México em Portugal e anterior titular da Embaixada mexicana na Coreia do Sul, fotografou a noite antes das trevas

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