
Jornalista acima de tudo e autor de várias biografias célebres, no livro “A Vida por Escrito” resume o ofício de contar vidas alheias. Nesta conversa com o Expresso, em Lisboa, o biógrafo virou a lente para si próprio
Jornalista acima de tudo e autor de várias biografias célebres, no livro “A Vida por Escrito” resume o ofício de contar vidas alheias. Nesta conversa com o Expresso, em Lisboa, o biógrafo virou a lente para si próprio
Jornalista
Fotojornalista
Define-se como um jornalista que jamais deixou de o ser. Como um leitor precoce para quem a descoberta da palavra escrita representou a consciência de um mundo que existia antes de ele nascer. Desde que aprendeu a ler e a escrever, diz ele jocosamente, nunca mais evoluiu. Mas Ruy Castro é sobretudo um exímio biógrafo, cuja biografia ainda está por escrever. Em Portugal conhecemo-lo pelas crónicas e pelos livros. Escreveu “Estrela Solitária — Um Brasileiro Chamado Garrincha”, “O Anjo Pornográfico — A Vida de Nelson Rodrigues”, “Chega de Saudade”, sobre a bossa nova, “Carmen — Uma Biografia”... São ao todo 23 obras, a última das quais, “A Vida por Escrito”, saiu recentemente por cá pela Tinta-da-china e é consagrada à “ciência e arte da biografia”, isto é, ao modo como uma (boa) biografia deve ser trabalhada. Colunista do “Folha de S. Paulo” — é dele a página 2 do jornal quatro dias por semana —, recebeu quatro prémios Jabuti, o Machado de Assis, e desde 2022 que ocupa a cadeira nº 13 da Academia Brasileira de Letras. Apanhámo-lo em Lisboa, num dia de verão, que ele confessou ser “canja” ao lado do calor do Rio de Janeiro, onde reside.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: LLeiderfarb@expresso.impresa.pt