O plano para depor o rei em Lisboa: autarquia prepara-se para investir €150 mil num programa para controlar a população de pombos

Como é que esta ave bíblica conquistou a cidade ao ponto de se tornar um problema? A palavra-chave é resiliência
Como é que esta ave bíblica conquistou a cidade ao ponto de se tornar um problema? A palavra-chave é resiliência
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Visto de fora, parece uma ameia. Um pedaço de um castelo de brincar erguido no meio de um parque infantil. Lá dentro, o pombo é senhor: há dezenas de ninhos alinhados uns com os outros nos dois andares do quase imponente imóvel e um arrolhar constante no ar, onde pairam pequenas penas. Para chegar lá acima é preciso subir uma escada em caracol, onde um adulto tem de se curvar para conseguir passar. Para os pombos, é mais fácil: há janelas pequenas e redondas como vigias de uma embarcação que os donos deste pombal usam para entrar e sair à vontade. Pousam nas travessas do telhado e em poleiros que saem da parede e toleram a presença do ser humano sem grande esvoaçar.
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