A sua vida é um palco. As palavras máscaras que escondem tudo aquilo que fica por dizer. A sua arma é o riso, com o qual se esquiva do que não quer e conduz o interlocutor para outras paragens. Dramatiza a fala e acentua o riso quando se sente invadida na arena pessoal. É assim que o faz, na televisão como na vida.
Entra em cena com uma aparente leveza no olhar e firmeza no discurso, além de uma boa dose de humor à mistura. Conversadora veloz e irreverente, custa a crer que estuda todas as suas falas ao pormenor. Que se escrutina a si e aos outros, como que para “acalmar uma ansiedade” que lhe é imposta por si e por este “mundo doente”. Que é banhada por uma insegurança (quase) paralisante.
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