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No centro do tufão: Taiwan, a ilha cuja história revela o próprio futuro

No centro do tufão: Taiwan, a ilha cuja história revela o próprio futuro

Sopram ventos fortes e incertos no estreito de Taiwan. História de uma ilha refém da tensão entre chineses e americanos e amarrada à memória de um massacre de que pouco se fala

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ais de 95% dos habitantes de Taiwan são etnicamente chineses. Falam a mesma língua do continente e celebram com idêntica alegria a passagem do ano lunar. Dos dois lados do estreito de Taiwan — um canal com cerca de 150 quilómetros de largura considerado atualmente “o lugar mais perigoso da Terra” — as famílias comemoram também o meio do outono e outras festas tradicionais da China. Politicamente, porém, estão separadas desde 1895 e na memória coletiva da ilha há um massacre que continua a sangrar. Morreram milhares de pessoas, muitas delas fuziladas ou mortas à queima-roupa. Abafado durante décadas, o chamado “incidente de 28 de fevereiro” definiu o rumo de Taiwan e marcou a identidade da sua população.

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