Chamam-se Julien Labrousse, Marc Laufer, Pascal Gonçalves. São alguns dos magnatas e homens de negócios franceses — o último é franco-português, tendo, portanto, dupla nacionalidade, pois nasceu em França, descendente de emigrantes — que, em busca de uma aprazível qualidade de vida e de novos empreendimentos, se instalaram em Portugal. Investem fortemente em ousados negócios nos quais revelam uma inacreditável criatividade. São milhões de euros para desenvolver projetos originais, por vezes em domínios espantosos que estiveram ao abandono ou em acentuado declínio durante longos anos e cuja “alma” parece apenas ter estado à espera longamente por eles para renascer, ganhar uma nova harmonia e se entregar de braços abertos aos novos proprietários e a quem visita as novas construções.
Num vistoso, volumoso, cuidado e bem documentado livro de 265 páginas, o arquiteto Julien Labrousse apresenta o seu fantástico Palácio do Grilo como tendo sido “projetado no século XVIII por Dom Pedro, primeiro duque de Lafões (1718-1761)” e que agora “oferece um território à imaginação no coração de Lisboa, a poucos metros do Tejo”.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt