té finais de 1942 a sorte das armas tinha quase sempre sorrido às forças nipo-nazi-fascistas, do Pacífico às estepes russas e aos areais do Norte de África. Contudo, nos últimos meses de 1942 começa a desenhar-se um ponto de viragem. O Afrika Korps é derrotado pelos britânicos às portas do Cairo, em El Alamein (10 de novembro). Semanas antes (8 de novembro), forças anglo-americanas tinham desembarcado em Marrocos e na Argélia (Operação Torch), vencendo a resistência das tropas coloniais francesas que acabaram por passar para o campo aliado após o assassínio do almirante Darlan. Estas forças começarão a progredir na direção da Tunísia, cercando por oeste o que restava das tropas germano-italianas de Rommel, em retirada para a Líbia.
Nas margens do rio Volga, o VI Exército alemão não só não consegue tomar a cidade de Estalinegrado, como é cercado pelos soviéticos (29 de dezembro) e os seus 250 mil elementos serão forçados à rendição em fevereiro do ano seguinte. No Pacífico, a marinha norte-americana vinga Pearl Harbor, afundando quatro porta-aviões japoneses em Midway (4 de junho). Dois meses depois, os fuzileiros navais desembarcam em Guadalcanal, nas Ilhas Salomão (7 de agosto), que acabarão por tomar ao fim de meses de sangrentos combates (31 de dezembro). Era o começo de uma longa reconquista do Pacífico, envolvendo sucessivas operações de desembarque
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