
O preto e branco de “Belfast”, filme nomeado para sete Óscares que chega, é um olhar inocente de Kenneth Branagh sobre a sua infância. Será apenas isso?
O preto e branco de “Belfast”, filme nomeado para sete Óscares que chega, é um olhar inocente de Kenneth Branagh sobre a sua infância. Será apenas isso?
De uma assentada, dois filmes realizados por Kenneth Branagh chegarm às salas com estreias quase coincidentes. Um deles é um disparate a explorar às três pancadas um filão chamado Hercule Poirot, esqueça-se depressa a idiotia de “Morte no Nilo”, que o próprio Branagh interpreta sem conseguir disfarçar o frete. O outro filme inspira-se em memórias de infância do artista e, desde logo a um nível socio-histórico, tem muito maior pertinência — e tanto assim é que, desde a estreia no festival de Telluride, em 2021, tem vindo, pouco a pouco, a somar pontos e a conquistar influência, entrando neste mês de fevereiro, para surpresa de muita gente, com sete nomeações para os Óscares da Academia de Hollywood, incluindo quatro que são do maior relevo: melhor filme, melhor realização e melhor atriz e ator secundários.
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