Em outubro, prevê-se que um número crescente de hospitais no país encerrem serviços de urgência por falta de médicos para assegurarem os turnos, segundo avança esta segunda-feira o jornal Público.
A situação de fecho de serviços de urgência já se verifica em vários hospitais do país, face à recusa cada vez mais generalizada dos médicos em trabalhar em horas extra, designadamente em Chaves, Barcelos, Tomar, Santarém, Caldas da Rainha ou Guarda.
O jornal exemplifica que no Hospital da Guarda a urgência de medicina Interna não funcionou durante grande parte do fim-de-semana e irá manter-se fechada de 5 a 8 de outubro, e que em Chaves a urgência de Pediatria estará encerrada até 9 de outubro, passando o atendimento a ser assegurado no hospital de Vila Real. Também no Hospital de Barcelos não haverá urgência de cirurgia ao longo de todo o mês de outubro.
Face à gravidade da situação, que ameaça estender-se a outros hospitais, o Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, pediu uma reunião urgente com o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, antecipando que cerca de 25 hospitais possam não estar em condições de assegurar urgências essenciais nos próximos meses devido à falta de médicos.
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