Revista de imprensa

Advogada de ex-presidente da TAP caracteriza relatório da CPI como “documento muito pouco sério”

Advogada de ex-presidente da TAP caracteriza relatório da CPI como “documento muito pouco sério”
ANTÓNIO COTRIM

A advogada da ex-presidente executiva da TAP tem várias críticas a fazer ao relatório da TAP: “documento pouco sério”, “feito à medida” do Governo e com “falhas e omissões graves”, disse ao jornal “Público”

Inês Arruda, advogada da ex-presidente executiva (CEO) da TAP, Christine Ourmières-Widener, caracterizou o relatório preliminar da comissão parlamentar de inquérito (CPI) como um “documento muito pouco sério”, “feito à medida”, e diz que a ex-CEO ficou “estupefacta” com o mesmo, escreve o “Público”.

A advogada diz, em declarações ao jornal, que este é “um documento feito à medida, que pretende dar uma roupagem jurídica a um despedimento político”. “O documento tem falhas e omissões graves e são retirados apenas os excertos dos depoimentos que interessam ao Governo”, acusa.

Para Inês Arruda, “falta uma parte muito importante”, aquela em que “o ex-secretário de Estado Hugo Mendes refere que a engenheira Christine pediu a autorização ao acionista e recebeu-a”.

Por várias vezes, lembra ainda a advogada, quer Hugo Mendes, quer Pedro Nuno Santos, referiram estar a agir “em representação do acionista [Estado]”, algo que “é ignorado” no relatório.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate