Inês Arruda, advogada da ex-presidente executiva (CEO) da TAP, Christine Ourmières-Widener, caracterizou o relatório preliminar da comissão parlamentar de inquérito (CPI) como um “documento muito pouco sério”, “feito à medida”, e diz que a ex-CEO ficou “estupefacta” com o mesmo, escreve o “Público”.
A advogada diz, em declarações ao jornal, que este é “um documento feito à medida, que pretende dar uma roupagem jurídica a um despedimento político”. “O documento tem falhas e omissões graves e são retirados apenas os excertos dos depoimentos que interessam ao Governo”, acusa.
Para Inês Arruda, “falta uma parte muito importante”, aquela em que “o ex-secretário de Estado Hugo Mendes refere que a engenheira Christine pediu a autorização ao acionista e recebeu-a”.
Por várias vezes, lembra ainda a advogada, quer Hugo Mendes, quer Pedro Nuno Santos, referiram estar a agir “em representação do acionista [Estado]”, algo que “é ignorado” no relatório.
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