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Patrões dizem que a semana de quatro dias é "inoportuna"

António Saraiva, presidente da CIP.
António Saraiva, presidente da CIP.
Manuel de Almeida / Lusa

“Diria que o país tem outros problemas com que o Governo se deveria preocupar”, refere o presidente da Confederação Empresarial de Portugal

Os representantes dos patrões da indústria e do comércio e serviços consideram este não é o momento para se experimentar a semana de quatro dias (projeto-piloto apontado para começar em 2023). As confederações patronais acusam, segundo o jornal "Público", o Governo de querer desviar a atenção de problemas mais prementes.

O projeto-piloto para a semana de quatro dias, que vai ser apresentado esta quarta-feira aos parceiros sociais, propõe às empresas experimentarem, durante um período de seis meses, a semana de quatro dias. O regime será voluntário, com uma redução da carga horária semanal entre quatro e oito horas e sem qualquer perda salarial para os trabalhadores.

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, considera importante discutir as novas dimensões do mundo do trabalho, mas crítica a “inoportunidade” do momento. “Depois dos efeitos da covid-19 nas empresas e nas famílias, depois dos brutais efeitos da guerra em termos de matérias-primas, cadeias de abastecimento e custos da energia, diria que o país tem outros problemas com que o Governo se deveria preocupar”.

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