O Governo já tem delineado o projeto de diploma para tentar minimizar o impacto da subida dos juros no custo do crédito à habitação, noticia o “Jornal de Negócios”. Uma taxa de esforço (percentagem do rendimento familiar destinada ao pagamento de todos os créditos contraídos - e não só habitação) superior a 40% e um aumento de cinco pontos percentuais, no último ano de financiamento, serão as condições essenciais para que os bancos avancem com a renegociação dos empréstimos à habitação.
Já nos casos mais graves, com taxas de esforço de 50%, por exemplo, não será necessário aguardar pelo agravamento da taxa e os bancos podem iniciar logo a renegociação do crédito.
A renegociação pode sempre partir do cliente, mas o que está em causa é que os bancos tenham mecanismos para detetar estes casos e que apresentem, no máximo em 15 dias, soluções para esses clientes.
A medida está prevista no projeto preparado em conjunto com o Banco de Portugal e com a Associação Portuguesa de Bancos e deverá ser debatida esta quinta-feira em Conselho de Ministros, indica o jornal.
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