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Bancos vão ter de renegociar o crédito à habitação dos clientes com taxa de esforço acima de 40%

Bancos vão ter de renegociar o crédito à habitação dos clientes com taxa de esforço acima de 40%
Ana Baião

Para minimizar o impacto da subida dos juros, o Governo quer que os bancos identifiquem os clientes com taxas de esforço elevadas para iniciarem a renegociação do crédito, consoante alguns critérios, noticia esta terça-feira o “Jornal de Negócios”

O Governo já tem delineado o projeto de diploma para tentar minimizar o impacto da subida dos juros no custo do crédito à habitação, noticia o “Jornal de Negócios”. Uma taxa de esforço (percentagem do rendimento familiar destinada ao pagamento de todos os créditos contraídos - e não só habitação) superior a 40% e um aumento de cinco pontos percentuais, no último ano de financiamento, serão as condições essenciais para que os bancos avancem com a renegociação dos empréstimos à habitação.

Já nos casos mais graves, com taxas de esforço de 50%, por exemplo, não será necessário aguardar pelo agravamento da taxa e os bancos podem iniciar logo a renegociação do crédito.

A renegociação pode sempre partir do cliente, mas o que está em causa é que os bancos tenham mecanismos para detetar estes casos e que apresentem, no máximo em 15 dias, soluções para esses clientes.

A medida está prevista no projeto preparado em conjunto com o Banco de Portugal e com a Associação Portuguesa de Bancos e deverá ser debatida esta quinta-feira em Conselho de Ministros, indica o jornal.

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