Ministério Público deixa cair venda da Comporta
Pedro de Almeida, responsável da Ardma Imobiliária, tinha assinado a 10 de julho um contrato de compra e venda de 59% do fundo imobiliário da Comporta
Pedro de Almeida, responsável da Ardma Imobiliária, tinha assinado a 10 de julho um contrato de compra e venda de 59% do fundo imobiliário da Comporta
Nos últimos meses, falou-se por diversas vezes que a herdade da Comporta estaria prestes a ser vendida. Havia um comprador –Pedro de Almeida, responsável pela sociedade Ardma Imobiliária – e a proposta para adquirir, inicialmente, 59% da propriedade (a participação da Rioforte) já havia sido formalizada. Contudo, a venda da propriedade acabou mesmo por falhar, avança o “Jornal de Negócios” esta quinta-feira.
Pelo que apurou o matutino, o falhanço da transacção deveu-se ao “não levantamento do arresto pelas entidades competentes em tempo útil estabelecido para esta transação”.
Pedro de Almeida tinha assinado a 10 de julho um contrato de compra e venda de 59% do fundo imobiliário da Comporta. Só que passaram-se três meses e o Ministério Público não desbloqueou o negócio, que já havia recebido luz verde do tribunal luxemburguês, jurisdição onde a Rioforte tinha sede e onde está em insolvência.
De acordo com a empresa de Pedro de Almeida, o activo não foi libertado pela justiça portuguesa no prazo de 90 dias desde a assinatura do contrato, o que acabou por resultar na queda da venda.
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