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Tribunal de Contas censurou negócio com SIRESP assinado por Costa

Tribunal de Contas censurou negócio com SIRESP assinado por Costa
rui duarte silva

Quando António Costa chegou ao ministério da Administração Interna em 2005, já o executivo anterior de Santana Lopes tinha feito a contratação do SIRESP

O Tribunal de Contas deu luz verde em 2006 ao contrato celebrado entre o Ministério da Administração Interna, então liderado por António Costa, e o Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP). Mas deixou alertas: nos moldes em que estava desenhado, o Estado poderia sair prejudicado, avança o “Jornal de Notícias” esta quarta-feira.

Para o TdC, a ausência de concurso público, falta de tempo para a apresentação de propostas e mexidas no caderno de encargos eram motivos de reservas.

De acordo com o texto do Tribunal de Contas, a contratação do SIRESP violou as normas de contratação pública que poderiam repercutir-se negativamente no resultado financeiro do contrato. Ainda assim, deu o aval do Estado.

Quando António Costa chegou ao ministério da Administração Interna em 2005, já o executivo anterior de Santana Lopes tinha feito a contratação do SIRESP. Na época, Costa anulou o negócio, com base num parecer da Procuradoria Geral da República, que alegava que o contrato tinha sido preparado por um Governo de gestão.

Contudo, Costa não lançou nenhum novo concurso. O que fez, conta o matutino, foi renegociar o contrato com o SIRESP, baixando o valor e reduzindo, ao mesmo tempo, o caderno de encargos do consórcio.

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