A fotografia que todos os anos os rankings tiram ao sistema educativo não mostra apenas as médias conseguidas nos exames nacionais do 9º ano e do ensino secundário. É também um retrato das diferenças que existem na sociedade e da forma como a desigualdade de recursos económicos e habilitações académicas entre as famílias se repercute no desempenho educativo dos alunos, dificultando a mobilidade social.
O Expresso pediu a investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa que medissem a relação entre notas nos exames do secundário e alguns indicadores socioeconómicos que são fornecidos também pelo Ministério da Educação e as conclusões foram claras. Por cada ano de escolaridade a mais das mães, a média dos filhos sobe um quarto de ponto. E por cada 1% a mais no número de alunos carenciados em cada estabelecimento de ensino, há também um impacto mensurável nas notas. Neste caso, para baixo.
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