Chega pediu aos jornalistas para saírem da sala, jornalistas recusaram: breve história de um incidente inesperado

Caso aconteceu no hotel em Lisboa que André Ventura escolheu para passar a noite eleitoral
Caso aconteceu no hotel em Lisboa que André Ventura escolheu para passar a noite eleitoral
Pouco minutos depois de se conhecerem as primeiras projeções, a candidatura de André Ventura disse aos jornalistas presentes na sala de conferências do Hotel Marriott, em Lisboa, para saírem e voltarem a entrar. Em causa estava a suspeita de existir um elemento não credenciado no quartel-general da candidatura do líder do Chega.
Numa altura em que todos os órgãos de comunicação social já estavam em direto, a ordem não foi acatada. Perante os protestos, a assessora foi confirmar que os jornalistas, fotojornalistas e repórteres de imagem presentes correspondiam, um a um, aos nomes que constavam da lista.
Mais tarde, o diretor de campanha e mandatário nacional do Chega quis prestar um esclarecimento sobre o assunto. “É óbvio que não é nossa intenção” que a comunicação social não esteja presente, tratou-se “apenas de uma verificação das credenciais”, disse Rui Paulo Sousa.
Tendo em conta “a sala limitada” e o facto de não haver “muitos lugares”, foi necessário fazer aquele ‘convite’, sublinhou.
“Lamentamos o sucedido. Acreditamos na liberdade de imprensa. Muito obrigado a todos e espero que continuem a fazer um excelente trabalho”, afirmou ainda o diretor de campanha numa declaração lacónica, que não ultrapassou um minuto.
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