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Presidenciais 2021

André Ventura. Espionagem, casos e provocações

Ventura enfrenta a maior manifestação de sempre na campanha à frente da Igreja de Santa Cruz, em Coimbra
Ventura enfrenta a maior manifestação de sempre na campanha à frente da Igreja de Santa Cruz, em Coimbra

Lábios vermelhos, ciganos apoiantes que não o eram... dias de ‘quanto pior, melhor’, ao estilo Trump

No primeiro ato da campanha de André Ventura, a boca de cena do Cineteatro de Serpa abriu-se para ver surgir um esqueleto atrás do candidato presidencial. Numa quinzena repleta de casos e uma ou outra encenação, o candidato viu-se obrigado a gerir danos todos os dias. Em Lagoa, por exemplo, enviou recados para “antigos militantes” que apelavam ao voto em “Tino de Rans”. “Se necessário, recorreremos à Justiça”, ameaçou.

Ainda na primeira semana o candidato distribuiu insultos em Portalegre por vários adversá­rios políticos: “o avô bêbado” Jerónimo de Sousa, “a contrabandista” Ana Gomes, “o operário beto de Cascais” João Ferreira e “a espécie de fantasma ou de esqueleto” Marcelo Rebelo de Sousa. Mas foram “os lábios muito vermelhos” de Marisa Matias que marcaram o resto da campanha: o BE iniciou o movimento #vermelhoembelém, que levou vários cidadãos anónimos e personalidades públicas, incluin­do Ana Gomes, a pintarem os lábios de vermelho. Ventura haveria de sugerir lábios vermelhos contra a corrupção e um movimento dos lábios pretos em sinal de luto, mas sem grande adesão.

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