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Presidenciais 2021

Jerónimo e Ferreira deixam guião contra os “antidemocráticos”: “Não se combatem com políticas que dão espaço à revolta popular”

Jerónimo e Ferreira deixam guião contra os “antidemocráticos”: “Não se combatem com políticas que dão espaço à revolta popular”
Nuno Botelho

Secretário-geral do PCP foi à campanha de João Ferreira num dia e num espaço simbólico - a Marinha Grande, onde há 87 anos uma revolta de trabalhadores foi esmagada pelo regime de Salazar. Essa memória serviu para explicar como se combatem os novos "projetos antidemocráticos", respondendo aos descontentes. E Ferreira acabou o dia a ouvir alguns deles

Jerónimo e Ferreira deixam guião contra os “antidemocráticos”: “Não se combatem com políticas que dão espaço à revolta popular”

Nuno Botelho

Fotojornalista

Foi num dia 18 de janeiro, mas de 1934, que centenas de operários e trabalhadores se revoltaram contra as leis laborais do novo regime de Salazar. Apesar de a insurreição ter conseguido grande adesão na Marinha Grande, com os poucos meios de que os manifestantes dispunham e a repressão de que foram, imediatamente, alvo, a revolta acabou esmagada e os participantes condenados a largos anos de prisão. E foi a 18 de janeiro, mas de 2021, que Jerónimo de Sousa e João Ferreira (ao lado de Isabel Camarinha, líder da CGTP) voltaram à Marinha Grande, desta vez para homenagear “os que se levantaram contra o fascismo”, e aproveitar para desenhar um guião de combate aos novos “projetos antidemocráticos”.

O secretário-geral do PCP entrou na sessão, que teve uma lotação mais baixa do que aquela que a Direção-Geral de Saúde impôs, para dar o mote: foi Jerónimo quem se encarregou primeiro de recordar os “valorosos combatentes que nesse dia se levantaram contra o fascismo” e que acabaram por ser sentenciados, tudo somado, a mais de 250 anos de prisão, lançando mesmo assim “as sementes do futuro” que havia de conduzir à liberdade.

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