
Protestos contra o candidato marcaram a primeira semana. Apesar das restrições por causa do estado de emergência, as ações são para manter
Protestos contra o candidato marcaram a primeira semana. Apesar das restrições por causa do estado de emergência, as ações são para manter
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Numa campanha que recebe “um sinal de Deus” e inaugura uma sede distrital mesmo ao lado de uma igreja evangélica, não conseguiu a Divina Providência evitar que surgisse um esqueleto no palco enquanto André Ventura discursava no Cineteatro de Serpa. Se o agravamento da situação pandémica não apanhou a candidatura do líder do Chega “totalmente desprevenida”, o episódio no primeiro dia oficial na estrada obrigou a um estado de “maior alerta”, conta ao Expresso Rui Paulo Sousa, mandatário nacional e diretor de campanha. Sim, houve um antes e um depois do esqueleto — de seu nome Margarida, símbolo de uma ditadura e personagem de uma peça de teatro, como pode ler numa reportagem no Expresso online.
Após se confirmar o previsível aumento de novas infeções e de mortes associadas à covid-19 na sequência da quadra natalícia, a campanha teve de “adaptar alguns planos”. Se no início estavam previstas arruadas, agora estas já estão fora de questão. “É difícil controlar o distanciamento numa arruada e ter um controlo maior sobre as pessoas que estão a participar nela”, comenta o diretor de campanha. Em vez disso, há um reforço dos comícios, que acontecem ou ao ar livre, em praças ou coretos, ou em espaços fechados, “avisando sempre as pessoas que cumpram todas as regras da Direção-Geral da Saúde”. Os avisos têm sido feitos, muitas vezes porém em tom jocoso e com a preocupação de não colar o Chega a eventuais novos focos de infeção
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