Quem faz a pergunta é João Ferreira, candidato presidencial, e quem lhe responde é um dos trabalhadores da fábrica de pneus do grupo alemão Continental, em Famalicão.
- Vocês são dos que não confinam, não é?
- Somos. A vida tem de continuar…
Na altura em que conversam, durante a tarde desta quinta-feira, o país está a horas de entrar em confinamento geral mas, na máquina comunista, a ordem é para adaptar - e não abrandar - a campanha. O dia de João Ferreira arrancou aliás com declarações aos jornalistas, em Ponte de Lima, em que deixou duas mensagens que definem a sua posição sobre o confinamento: por um lado, o candidato não quer deixar de estar “ao lado” dos que “não se podem confinar” e continuam a trabalhar; por outro, ouviu as queixas do setor da Cultura e defende que essas atividades, tal como as missas, possam continuar abertas.
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