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Presidenciais 2021

Marisa Matias critica Governo pelos “atrasos” no apoio aos cuidadores informais

Marisa Matias em campanha em Almada, com uma cuidadora informal
Marisa Matias em campanha em Almada, com uma cuidadora informal
António Pedro Ferreira

Candidata à Presidência esteve em Almada com uma cuidadora informal e recordou que desafiou Marcelo e os partidos a juntarem-se à causa. Ficou “sozinha” algum tempo. Agora, pede celeridade para a regulamentação do estatuto, para que os apoios cheguem às mais de 800 mil pessoas nessas circunstâncias

Desde que foi mãe, Rosália Ferreira nunca mais pôde trabalhar sem condicionalismos. A filha, Liliana, nasceu há 40 anos com um défice congénito de glicosilação, uma doença rara que impede a mãe, historiadora, de manter uma vida profissional normal. Contabilizando "todos os trabalhos" que pôde realizar nas últimas quatro décadas, a carreira contributiva de Rosália resume-se a 15 anos.

Residente na Charneca de Caparica (Almada), é uma de cerca de 827 mil cuidadores informais do país, embora continue à margem da proteção social pela qual há muito (des)espera. Na manhã desta segunda-feira, teve a visita de Marisa Matias, que desde 2016 se tem batido para que esta causa não seja votada ao esquecimento. No segundo dia de campanha para as presidenciais, a questão dos cuidadores informais voltou à colação - com críticas a Marcelo Rebelo de Sousa (por ter dado "visibilidade" ao assunto com algum atraso), mas também ao Governo.

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