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Presidenciais 2021

Jerónimo e João Ferreira a “dar tudo” por uma candidatura “insubstituível”, “por mais de esquerda que outras se afirmem”

Jerónimo e João Ferreira a “dar tudo” por uma candidatura “insubstituível”, “por mais de esquerda que outras se afirmem”

Mesmo com a pandemia, os comunistas prometem ir a "cada canto do país". Apesar do confinamento geral que se aproxima, o candidato comunista João Ferreira abriu o período oficial de campanha às eleições presidenciais com um comício no Porto. Para criticar Marcelo e pedir que o apoio à sua candidatura "se amplie", mesmo "além do partido"

Jerónimo e João Ferreira a “dar tudo” por uma candidatura “insubstituível”, “por mais de esquerda que outras se afirmem”

Nuno Botelho

Fotojornalista

Do lado de fora do Coliseu, amanhecia um Porto gelado, de ruas quase vazias e lojas de portas fechadas. Lá dentro, umas poucas centenas de pessoas sentavam-se, de máscara e com cadeiras de intervalo, para participar no arranque oficial da campanha de João Ferreira. Em tempos de pandemia e com um confinamento geral à vista, o PCP não dispensou meios para passar a sua mensagem principal: um apelo ao voto puro e direcionado também a outros setores de esquerda, “por muito de esquerda que outras candidaturas se afirmem”.

A frase é de Jerónimo de Sousa, que marcou presença no Porto para dar força ao candidato presidencial do partido. Por entre os habituais ataques a Marcelo Rebelo de Sousa, sobretudo na defesa dos trabalhadores - e uma vez que o Presidente “tudo promulga e a tudo dá aval para ir ao encontro dos grandes interesses” -, os discursos de Jerónimo e do próprio candidato focaram-se num ponto: distinguir a sua candidatura das outras, sobretudo das candidatas da esquerda, Marisa Matias e Ana Gomes, garantindo que João Ferreira “não desiste”.

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