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"Aqui não há sangue puro" nem quem seja "mais português do que outro": Marcelo e Lídia Jorge fazem o elogio da "mistura" no Dia de Portugal

"Aqui não há sangue puro" nem quem seja "mais português do que outro": Marcelo e Lídia Jorge fazem o elogio da "mistura" no Dia de Portugal
JOSÉ SENA GOULÃO/ Lusa

"Temos de cuidar melhor da nossa gente", pediu o Presidente numa cerimónia em que condecorou Ramalho Eanes e em que a escritora e conselheira de Estado Lídia Jorge deixou alerta sobre a loucura do poder e o revisionismo histórico

"Aqui não há sangue puro" nem quem seja "mais português do que outro": Marcelo e Lídia Jorge fazem o elogio da "mistura" no Dia de Portugal

Eunice Lourenço

Editora de Política

"Aqui não há sangue puro", declarou Lídia Jorge. Ao fim de 900 anos, os portugueses são "uma mistura onde não há quem possa dizer que é mais puro ou mais português do que outro", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa. Primeiro a escritora, conselheira de Estado e algarvia, num discurso de meia hora; depois o Presidente da República, no curto discurso de 10 minutos, fizeram da cerimónia do Dia de Portugal um elogio da miscigenação, com apelos ao "cuidado" e ao humanismo num "tempo de transição" em que o "poder demente" está a tornar os cidadãos em "meros espectadores".

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