
Presidente traçou etapas da crise em reunião com assessores e admitiu que o ‘não’ do líder do PSD a ‘geringonças’ de direita pode complicar
Presidente traçou etapas da crise em reunião com assessores e admitiu que o ‘não’ do líder do PSD a ‘geringonças’ de direita pode complicar
Jornalista
Marcelo Rebelo de Sousa parte para o novo ciclo do seu mandato presidencial — também para ele há um antes e um depois de 7 de novembro — com dois propósitos claros: dar respiração ao eleitorado, para que, “atento” e certo de ser “quem mais ordena”, como disse na mensagem de Ano Novo, faça escolhas sem quaisquer alertas ou condicionamentos da sua parte relativamente a “papões” de instabilidade, e descolar da dramatização instalada em torno destas legislativas, a que contrapõe a convicção de que caberá aos responsáveis políticos encontrar soluções. Mesmo que isso não exclua… novas eleições.
Na primeira reunião do ano com os membros da sua Casa Civil, esta quarta-feira, em Belém, o Presidente da República fez um exercício de abertura a todos os cenários possíveis e, sem se comprometer com nenhum, não omitiu as “condicionantes” que poderão levar a uma nova dissolução do Parlamento.
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