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Marcelo avalia dimensão do ‘pântano'

Marcelo avalia dimensão do ‘pântano'
FILIPE AMORIM/Lusa

Falta de alternativa deixa de ser a prioridade nos cálculos do Presidente da República. Prestígio das instituições ganha primazia. Se Galamba cair, Marcelo não segura Costa

Marcelo avalia dimensão do ‘pântano'

Ângela Silva

Jornalista

Não será só António Costa a tirar consequências da Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP. Marcelo Rebelo de Sousa, que ontem avisou que “o prestígio das instituições é o mais importante” e que “tudo o resto depende disso”, acompanha em estado de alerta a sucessão de audições no Parlamento e da avaliação que venha a fazer dependerá em grande parte a decisão sobre se e quando ressuscitar a tese de dissolução da Assembleia da República.

“A falta de alternativa política ao Governo deixou de ser prioridade” nos cálculos do Presidente, confirma fonte próxima, explicando que o seu foco passou a ser outro: ava­liar a dimensão do ‘pântano’, e não será por acaso que colou as audições parlamentares de quarta-feira, recheadas de contradições e exuberantes pormenores sobre os incidentes no Ministério das Infraestruturas, ao aviso de que “fundamental” é o prestígio das instituições.

Politicamente, a convicção em Belém é que se o ministro João Galamba não resistir à comissão de inquérito, não é ele que cai, é o Governo. Mas é cedo para aferir, e o Presidente, para já, vai carregando na tecla dos argumentos de natureza institucional que o levaram a defender junto do primeiro-ministro que Galamba devia sair.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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