Paulo Raimundo utilizou o longo discurso de abertura do XXII Congresso para ir destapando as “dificuldades” e “insuficiências” do partido. O assumir das fragilidades veio com um objetivo: alertar os comunistas para a real situação do partido de forma a pressioná-los a reforçar a militância, ou seja, a aumentar o trabalho de recrutamento e, assim, evitar o desaparecimento. “Precisamos de recrutar mais, recebendo e integrando quem se dirige ao partido, mas tomando a iniciativa junto de outros para o seu recrutamento”, pediu repetidamente a partir de Almada, onde também disse que é preciso o PCP "empenhar todas as suas forças" para derrotar a direita "demore o tempo que demorar".
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