“É um Orçamento de continuidade e não de mudança”, acusa André Ventura, anunciando que o seu partido irá apresentar 600 propostas de alteração ao OE2025, com medidas mais ambiciosas. Ainda assim, admite viabilizar propostas do PS que caminhem no “mesmo sentido”
Jornalista
No último dia para apresentar propostas de alteração ao OE2025, André Ventura voltou a tecer duras críticas ao documento por manter a linha do anterior Governo socialista e anunciou que o partido irá apresentar 600 propostas de alteração. O líder do Chega não fechou, contudo, a porta a viabilizar a proposta do PS para aumento das pensões ou a formulação do Governo para descida do IRC, ainda que sejam “menos ambiciosas” do que aquilo que o seu partido propõe.
“Este foi um Orçamento negociado entre o Partido Socialista e entre o PSD. É, desde os últimos anos, o primeiro Orçamento do bloco central. E isso nota-se, porque é um Orçamento de continuidade e não um Orçamento de mudança. O Orçamento mantém, mais uma vez, toda a linha de estrutura do Partido Socialista dos últimos anos”, começou por afirmar André Ventura, em conferência de imprensa, na sala dos Passos Perdidos, no Parlamento.
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