Cinco dias depois de Tiago Mayan se ter demitido da presidência da União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, no Porto, por falsificação de assinaturas, o movimento “Unidos pelo Liberalismo” perdeu pouco mais de uma dezena dos seus quase 500 subscritores. O porta-voz, Rui Malheiro, acredita que isso significa que o movimento tem ainda força para ir às eleições internas em janeiro – apesar do impacto negativo do caso que envolve o que tinha sido até agora o seu principal rosto –, mas quer auscultar primeiro os membros.
Para isso, foi convocada uma reunião para esta terça-feira à noite com vista a aferir, em primeiro lugar, se a maioria concorda que faz sentido prosseguir com uma candidatura alternativa à liderança da Iniciativa Liberal (IL), e em segundo, quem será o melhor candidato para substituir Mayan. “Há que refletir e ponderar com calma, até porque a Convenção Nacional da IL ainda não está agendada. É uma situação que nos caiu nos braços na quinta-feira, como uma bomba atómica, e é preciso perceber se faz sentido avançar com a candidatura ou não e, depois, se há alguém capaz de a liderar, sendo que as duas questões estão sempre ligadas”, diz ao Expresso Rui Malheiro, porta-voz do movimento Unidos pelo Liberalismo e conselheiro nacional da IL.
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