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Sem Mayan, movimento “Unidos pelo Liberalismo” perdeu subscritores, mas acredita que ainda tem futuro

Rui Malheiro, o segundo a contar da esquerda, é o novo candidato da oposição à liderança da IL
Rui Malheiro, o segundo a contar da esquerda, é o novo candidato da oposição à liderança da IL
Miguel A. Lopes/LUSA

Porta-voz acredita que movimento tem ainda força para ir a votos em janeiro, apesar do impacto negativo do caso de Tiago Mayan, mas quer auscultar primeiro os membros. E não descarta avançar para a corrida à liderança

Sem Mayan, movimento “Unidos pelo Liberalismo” perdeu subscritores, mas acredita que ainda tem futuro

Liliana Coelho

Jornalista

Cinco dias depois de Tiago Mayan se ter demitido da presidência da União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, no Porto, por falsificação de assinaturas, o movimento “Unidos pelo Liberalismo” perdeu pouco mais de uma dezena dos seus quase 500 subscritores. O porta-voz, Rui Malheiro, acredita que isso significa que o movimento tem ainda força para ir às eleições internas em janeiro – apesar do impacto negativo do caso que envolve o que tinha sido até agora o seu principal rosto –, mas quer auscultar primeiro os membros.

Para isso, foi convocada uma reunião para esta terça-feira à noite com vista a aferir, em primeiro lugar, se a maioria concorda que faz sentido prosseguir com uma candidatura alternativa à liderança da Iniciativa Liberal (IL), e em segundo, quem será o melhor candidato para substituir Mayan. “Há que refletir e ponderar com calma, até porque a Convenção Nacional da IL ainda não está agendada. É uma situação que nos caiu nos braços na quinta-feira, como uma bomba atómica, e é preciso perceber se faz sentido avançar com a candidatura ou não e, depois, se há alguém capaz de a liderar, sendo que as duas questões estão sempre ligadas”, diz ao Expresso Rui Malheiro, porta-voz do movimento Unidos pelo Liberalismo e conselheiro nacional da IL.

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