Para a líder bloquista, as declarações do líder parlamentar do Chega são “incitamento ao ódio” e podem ser consideradas crime. O PCP concorda que havendo “implicações criminais”, Pedro Pinto deve “responder nessa sede”
Jornalista
No mesmo dia em que foi anunciada uma queixa-crime contra o presidente do Chega e contra o líder parlamentar do partido, Mariana Mortágua veio “saudar” a iniciativa que parte de personalidades como a antiga ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, e o antigo ministro da Educação, João Costa. “Só podemos saudar a iniciativa. As palavras do líder parlamentar do Chega foram um incitamento a um crime, há um enquadramento legal e isto não pode passar em claro nem impune”, disse a líder bloquista esta sexta-feira, dia 25. Em causa está a frase dita por Pedro Pinto de que se a polícia disparasse “mais a matar”, o país “estava mais na ordem”, durante um debate na RTP.
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