É o dirigente do PSD que há mais tempo acompanha Luís Montenegro, que o escolheu para a difícil tarefa de líder parlamentar de uma maioria muito relativa no Parlamento. Hugo Soares, que já era secretário-geral do PSD, voltou assim a um lugar que conhecia, mas com o PSD na oposição, quando sucedeu ao próprio Montenegro na fase final da liderança de Pedro Passos Coelho. Em entrevista ao Expresso, reconhece que as sextas-feiras são dias difíceis, mas acredita que o ambiente parlamentar está a “descrispar”. Esta é a primeira de três partes de uma entrevista feita na terça-feira à luz do Sol de Moledo, no Alto Minho, onde o dirigente do PSD passa férias.
É o seu regresso como líder parlamentar do PSD. A mesma função, mas em circunstâncias políticas completamente diferentes. Qual é a principal diferença?
Desde logo, a circunstância política. Uma coisa é ser líder parlamentar na oposição, outra é sê-lo numa bancada que sustenta o Governo. Nas circunstâncias atuais, de sabermos o que a composição parlamentar exige por parte de todos os intervenientes do Parlamento, de todos os deputados, uma responsabilidade muito maior. E por isso são funções diametralmente opostas.
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