
Líder do PSD desafiou oposição a derrubar Governo, se não aceitar algumas ideias-chave, líder do PS respondeu que não tem medo de ir às urnas. Mas as medidas que os separam podem ser decididas fora da discussão do Orçamento. E há o fator Marcelo
Líder do PSD desafiou oposição a derrubar Governo, se não aceitar algumas ideias-chave, líder do PS respondeu que não tem medo de ir às urnas. Mas as medidas que os separam podem ser decididas fora da discussão do Orçamento. E há o fator Marcelo
João Diogo Correia, em Estocolmo
Jornalista
Ambos falam em eleições, um quando desafia a oposição a derrubar o Governo, o outro quando diz que não tem medo das urnas, ambos afastam a “pressão” e as conjeturas dos “comentadores” e do “espaço público” e ambos recusam “jogos de sombras” ou decisões com base no “taticismo”. Mas, nas entrelinhas dos discursos, o cenário em que Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos voltam às urnas a curto prazo é improvável e tudo pode não passar, de facto, de um jogo de pressão e ameaças. Por duas razões principais: a primeira é que, por esta altura, o que os separa são matérias a ser, provavelmente, discutidas fora do contexto do Orçamento do Estado (embora tenham nele impacto) e a segunda é que um eventual chumbo do documento não dá necessariamente origem à queda do Governo.
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