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Audição a Lucília Gago no Parlamento com unanimidade à esquerda, mas com silêncio do PS

Audição a Lucília Gago no Parlamento com unanimidade à esquerda, mas com silêncio do PS
Ana Baiao

O Bloco vai avançar com uma iniciativa para chamar Lucília Gago ao Parlamento. Apesar das críticas de Pedro Nuno Santos sobre as escutas a António Costa, o PS prefere não tomar posição para já. Já o PCP e o Livre assumem apoio, PAN avança com requerimento próprio

A atuação da Procuradora-Geral da República (PGR) na investigação Influencer tem valido críticas dos partidos à esquerda desde a queda da maioria absoluta. A divulgação de escutas sem relevo criminal que envolvem o antigo primeiro-ministro foram o último desenvolvimento que causou um tumulto de várias figuras à esquerda. O Bloco de Esquerda tomou a dianteira e anunciou que irá concretizar a vontade de chamar Lucília Gago ao Parlamento não para falar de casos em concreto, mas para “explicar o relatório de atividades do Ministério Público”. A esquerda à esquerda do PS confirmou ao Expresso que irá apoiar os bloquistas. Desse lado das bancadas, apenas os socialistas recusaram abrir o jogo apesar das críticas deixadas pelo secretário-geral do PS ao Ministério Público. Já o PAN irá avançar com um requerimento próprio no mesmo sentido que os bloquistas.

Desde o parágrafo que causou a demissão de António Costa e a queda do seu executivo, o Bloco exigiu explicações públicas à PGR. Quase oito meses depois, Lucília Gago manteve-se sem dar respostas e o partido liderado por Mariana Mortágua decidiu avançar com uma “iniciativa” para que a PRG seja ouvida no Parlamento. “Queríamos acreditar que a PRG não se iria fechar nos muros na Procuradoria e, tendo em conta a relevância dos processos, tivesse a sensibilidade de perceber que era necessário prestar esclarecimentos e dialogar com deputados”, disse ao Expresso Fabian Figueiredo, líder parlamentar bloquista.

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