
O Chega perde mais em chumbar ou deixar passar o OE? Para André Ventura ainda é tudo mais incerto
O Chega perde mais em chumbar ou deixar passar o OE? Para André Ventura ainda é tudo mais incerto
Jornalista
A queda abrupta do Chega nas europeias (metade da percentagem que teve nas legislativas) ainda não foi digerida nem debatida internamente em reuniões formais do partido, mas deixa André Ventura com um dilema difícil de resolver em relação ao Orçamento do Estado e ao futuro do Governo. Para já, o cenário ainda se afigura “muito incerto, e “difícil de prever a esta distância”, segundo um alto dirigente do partido, que continua a elaborar no raciocínio de lhe parecer “evidente que o PS não vai aprovar” a proposta orçamental de Luís Montenegro. Se o PS votar contra, como se prevê no núcleo duro do Chega — apesar de os socialistas terem dado sinais de maior flexibilidade, no fim da campanha, a dizerem que querem “dialogar” — isso obrigaria o partido da direita radical a votar a favor para o OE passar. Uma abstenção ou o voto contra abriria uma crise política.
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