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Pedro Nuno e Montenegro: dois sociais-democratas unidos por tudo o que os separa

Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS e Luís Montenegro, presidente do PSD
Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS e Luís Montenegro, presidente do PSD

Apesar da polarização política, têm alguns pontos em comum. Concordam com a recuperação do tempo de carreira dos professores e acham que o excedente orçamental deve ser reinvestido na sociedade e na economia. Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro concordam em discordar, rejeitam o bloco central e definem-se ambos como sociais-democratas.

Pedro Nuno e Montenegro: dois sociais-democratas unidos por tudo o que os separa

Vítor Matos

Jornalista

O novo líder do PS já foi acusado de "extremismo" por parte do presidente do PSD e até mais: Luís Montenegro descreveu o “camarada” Pedro Nuno Santos como um “radical”, clone do “gonçalvismo” - Vasco Gonçalves era primeiro-ministro durante o PREC, quando o país foi coletivizado -, mas o socialista respondeu que isto era “linguagem extremada” e “panfletária”, “muito pouco própria de quem quer governar o país”. Ora definidos os adversários que vão disputar o centro para governar o país, os dois líderes estão, antes de mais, unidos por tudo o que os separa: concordam que discordam em quase tudo, mas como cobrem uma larga banda política, há aspetos que também os unem. Dizem-se sociais-democratas, querem devolver o tempo de carreira dos professores, não estão com o fundo Medina e acham que o excedente deve ser (bem) aplicado.

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