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Uma “marcha lenta para entrar no sistema e mudá-lo por dentro”: os deputados do Chega preparam-se para as legislativas

O Presidente do Chega, André Ventura, a chegar às jornadas parlamentares do partido, em dezembro de 2023, para preparar as legislativas de 10 de março de 2024
O Presidente do Chega, André Ventura, a chegar às jornadas parlamentares do partido, em dezembro de 2023, para preparar as legislativas de 10 de março de 2024
RUI DUARTE SILVA

As jornadas parlamentares do partido já estavam marcadas antes da queda do Governo, mas ganharam foco com o aproximar das eleições. Enquanto Ventura ameaça com uma comissão de inquérito ao chamado caso das gémeas e prepara a próxima bancada, Rita Matias explicou o “cordão sanitário” feito à atual

Uma “marcha lenta para entrar no sistema e mudá-lo por dentro”: os deputados do Chega preparam-se para as legislativas

Tiago Soares

Jornalista

A três meses das eleições, o projeto governativo do Chega está em marcha: “Temos de refletir sobre como podemos alcançar o poder, o que fazer com o poder quando o alcançarmos e sobretudo como o podemos manter”, explicou Rita Matias, a mais jovem deputada da Assembleia da República, aos seus colegas de bancada e outros militantes a participar nas jornadas parlamentares do partido, em Matosinhos.

A deputada recuperou o nome de Herbert Marcuse, sociólogo alemão da escola de Frankfurt, para dar pistas sobre os passos que o Chega tem de dar até às eleições legislativas, a 10 de março: uma “marcha lenta para entrar no sistema e mudá-lo por dentro.” “Para combater as instituições democráticas é preciso trabalhar nas próprias instituições”, afirmou Matias.

E as atuais instituições democráticas precisam ser alteradas, garantiu a deputada, dando o exemplo do “cordão sanitário” que o Chega tem sofrido nos últimos anos por parte dos restantes partidos com assento parlamentar. “Apresentamos 383 iniciativas em dois anos e nenhuma foi aprovada por mero preconceito ideológico do PS e dos seus parceiros estratégicos”, garantiu.

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