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Congresso do PSD e celebração do 25 de Novembro: Carlos Moedas divide-se por dois palcos

Congresso do PSD e celebração do 25 de Novembro: Carlos Moedas divide-se por dois palcos

Autarca criou momento de aclamação próprio em Lisboa, pedindo “consensos” mas liderando união da direita

Um dia com dois palcos feitos à medida. De manhã, Carlos Moedas veste a pele de presidente da Câmara de Lisboa e celebra o 25 de Novembro nos Paços do Concelho, pela primeira vez e como sempre quis, mesmo contra a vontade do restante executivo camarário (toda a esquerda). À tarde salta para Almada na qualidade de militante do PSD, primeiro delegado eleito por Lisboa e nº 1 do Conselho Nacio­nal do partido, em que, mesmo que de forma não oficial, é sempre apontado como um nome a ter em conta no futuro. Em ambos os casos falará não para dentro, mas para o país. Sabendo-se a forma como costuma ocupar o palco, como aconteceu durante a Jornada Mundial da Juventude, o presidente da Câmara tem mais uma oportunidade para correr em pista própria.

Tem sido assim em Lisboa. O ambiente é crispado desde que ganhou as eleições, há dois anos, mas há momentos em que sobe de tom. Este é um deles: Moedas anunciou a intenção, e depois avançou sozinho, de celebrar o 25 de Novembro (25-N), tomando a dianteira de um debate que começa a ganhar força mediática.

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