
Estatutos vão ser discutidos o mais rápido possível, para passar o dia a lançar Montenegro como alternativa. Direção desvaloriza sondagens e recusa falta de mobilização
Estatutos vão ser discutidos o mais rápido possível, para passar o dia a lançar Montenegro como alternativa. Direção desvaloriza sondagens e recusa falta de mobilização
João Diogo Correia, em Estocolmo
Jornalista
Era para ser um encontro para discutir e votar estatutos, quando começou a ser desenhado em abril, cumprindo uma promessa interna de Luís Montenegro. Ganhou forma no final do verão, com uma única proposta de revisão estatutária, vinda da direção, já consensualizada com as estruturas (ver caixa). E acaba a transformar-se naquilo que a direção espera que seja um comício de aclamação do líder e de ataque ao Governo demissionário. Sem barões, nem ex-líderes do partido (“não é costume” fazê-lo em congressos deste tipo, ouve o Expresso de vários sociais-democratas), mas com vários nomes do passado recente do PSD, habitualmente afastados destes palcos.
Ao que o Expresso apurou, estão já confirmadas as intervenções de Miguel Poiares Maduro e José Pedro Aguiar-Branco, ministros no Governo PSD/CDS liderado por Pedro Passos Coelho. Não são os únicos a ir a Almada no próximo sábado: Maria Luís Albuquerque e Teresa Morais, outras duas ministras do passismo, também são nomes confirmados, tal como o ex-secretário de Estado Manuel Castro Almeida. De Governos anteriores, como o de Durão Barroso, o Expresso sabe que estarão, pelo menos, José Luís Arnaut, ministro-adjunto de Durão, Nuno Morais Sarmento e Pedro Lynce.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: jdcorreia@expresso.impresa.pt