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Ventura admite ficar fora de um governo em que o seu partido entre: "O Chega pode e deve ser Governo em Portugal"

Ventura admite ficar fora de um governo em que o seu partido entre: "O Chega pode e deve ser Governo em Portugal"
TIAGO PETINGA/Getty Images

Entre o tom institucional e as análises de “comentador”, André Ventura anunciou um novo congresso para meados de janeiro e apelou à “união interna”: quer entre 35 a 50 deputados, avisa que Governo de direita só com o Chega lá dentro (mesmo que ele fique de fora), e promete uma reforma judicial

Ventura admite ficar fora de um governo em que o seu partido entre: "O Chega pode e deve ser Governo em Portugal"

Tiago Soares

Jornalista

A sede do Chega é a poucos metros da Assembleia da República e do Palácio de São Bento, residência oficial do primeiro-ministro, e André Ventura quer encurtar ainda mais esse percurso a partir de 10 de março: o líder vê com “naturalidade” a decisão de Belém, até preferia que o calendário fosse mais curto para descartar o atual OE, mas garante que o partido está preparado para as legislativas que se seguem. E para governar o país à direita.

O líder do Chega está otimista, e já coloca objetivos a cumprir depois de 10 de março: entre 35 a 50 deputados na próxima legislatura – e mesmo que sejam apenas 30, já serão mais do dobro dos atuais 12, lembrou na conferência de imprensa que fez esta sexta-feira, na sede do partido. Também diz que não estará agarrado a um futuro Governo de direita. Se houver uma maioria sólida com PSD e IL, por exemplo, “o Chega tem de estar no Governo”, mas não necessariamente o seu líder. “Se [nesse cenário] o Presidente da República não me quiser no Governo, não será por isso que deixará de haver um Governo à direita”, prometeu.

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