Em quatro anos, o Chega já vai para a sua sexta convenção, após sucessivos imbróglios jurídicos. As polémicas e os problemas têm sido recorrentes desde a sua fundação, com a suspeita da recolha de assinaturas falsas, caso que acabou por ser arquivado em 2021 por falta de indícios suficientes. A confirmação esta semana pelo Tribunal Constitucional (TC) da anulação da última reunião magna, que decorreu em janeiro em Santarém, é o mais recente episódio que obriga o partido a convocar um novo congresso.
“Isto não é dar razão ao TC. Estamos violentamente em desacordo, é a maior perseguição política a um partido depois do 25 de Abril”, afirmou André Ventura, anunciando, sem surpresa, que será recandidato à liderança. Esta decisão do TC, contudo, além de obrigar à marcação de nova convenção, está também a ser usada para protestos, reclamações e queixas que pretendem pôr em causa a participação do Chega nas eleições regionais da Madeira, marcadas para 24 de setembro.
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