
Sem ser “tutor” do PSD, o líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, adverte sobre André Ventura, enquanto no seu próprio partidos tem também desafios pela frente
Sem ser “tutor” do PSD, o líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, adverte sobre André Ventura, enquanto no seu próprio partidos tem também desafios pela frente
Jornalista
Ainda na sombra de Cotrim de Figueiredo, a notoriedade do novo líder liberal é um “trabalho em construção”. Mas a cumprir seis meses à frente do partido, Rui Rocha não esconde, contudo, a satisfação em ver que já muito mudou. “Têm sido meses muito intensos do ponto de vista do escrutínio ao Governo. Mas também na proximidade com o país”, diz ao Expresso, assumindo que lhe parece mais o tempo passado à frente do partido.
Ao longo de meio ano, Rocha fez quilómetros e quilómetros a percorrer o território, visitou 16 distritos, assim como as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, tudo no âmbito das ‘Rotas Liberais’. Um périplo — não muito diferente da iniciativa ‘Sentir Portugal’ , de Luís Montenegro —, que tem servido para o líder liberal se aproximar dos núcleos locais, para conhecer os problemas dos portugueses e sobretudo para se apresentar aos muitos que ainda não o reconhecem. O objetivo é garantir uma postura “mais popular”, segundo a receita deixada pelo seu antecessor: se Cotrim de Figueiredo admitia que tinha uma imagem mais elitista e recusava o ‘roteiro da carne assada’, Rocha não hesita agora em correr todas as capelinhas de olho nas urnas. “Devo dizer que agora já sou mais de peixe do que de carne. Prefiro escolher algo mais leve, porque precisamente tem havido muita carne nestas visitas pelo país”, afirma, entre risos.
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