Foi deputado do Bloco de Esquerda por duas vezes, em 2009 e durante a primeira fase da ‘geringonça’, mas tornou-se nos últimos anos uma das principais vozes críticas da direção de Catarina Martins, que se prepara para ser substituída por Mariana Mortágua. Pedro Soares, avançou a SIC esta quarta-feira, é o “porta-voz” do movimento de oposição interna, reunido na moção E.
Ao Expresso, o militante bloquista diz que ser porta-voz é diferente de ser candidato a líder ou sequer a coordenador e insiste na acusação de que há “carência democrática” no partido.
Ontem a SIC anunciava-o como rosto principal da candidatura alternativa à liderança do Bloco. Confirma?
O adjetivo “principal” é da sua colega jornalista. O que eu disse é que era porta-voz da moção E neste processo da convenção. É natural que acabe por ser o rosto mais visível, mas foi uma decisão consensual no plenário de subscritores da moção E, no passado sábado e, portanto, assumo essa responsabilidade.
Um porta-voz não é um líder?
É importante vincar uma diferença relativamente à outra moção [a da direção]. A moção tem uma líder, tem uma putativa coordenadora e, portanto, tem um pendor individual muito forte, que é assumido e afirmado. A moção E não tem um candidato a líder, tem um porta-voz para este processo, que implica um pendor muito mais abrangente e coletivo.
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