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Abusos na Igreja: partidos falam em “sinais preocupantes” dos bispos e um conselheiro de Estado sugere manifestações

Abusos na Igreja: partidos falam em “sinais preocupantes” dos bispos e um conselheiro de Estado sugere manifestações

Chega pede que a Igreja estude a suspensão preventiva de padres suspeitos, enquanto o Livre apela à criação de um fundo no valor do investimento na Jornada Mundial da Juventude. PS e PSD ainda não tomaram posição depois da conferência de imprensa dos bispos, mas a socialista Alexandra Leitão já disse que foi “um momento mau” para a Igreja. E Lobo Xavier foi ainda mais longe e considerou “uma vergonha”

Abusos na Igreja: partidos falam em “sinais preocupantes” dos bispos e um conselheiro de Estado sugere manifestações

Liliana Coelho

Jornalista

Abusos na Igreja: partidos falam em “sinais preocupantes” dos bispos e um conselheiro de Estado sugere manifestações

Hélder Gomes

Jornalista

À esquerda e à direita, os partidos que já se pronunciaram sobre o assunto são unânimes na condenação da decisão da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) de não afastar, para já, os padres suspeitos de abusos sexuais, defendendo a necessidade de a Igreja adotar medidas preventivas antes de qualquer desfecho judicial ou canónico. E há quem critique ainda o facto de não estarem previstas indemnizações para as vítimas – o Livre vai mais longe e pede a criação de um fundo no valor do investimento na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que se realiza este verão em Lisboa.

Nem o PS nem o PSD assumiram ainda posições oficiais sobre o assunto, mas ambos os partidos têm requerimentos para ouvir a Comissão Independente no Parlamento, que vão ser votados na quarta-feira. além da comisão independente querem ouvir outras entidades como a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima. Estes requerimentos, contudo, foram apresentados antes da conferência de imprensa de sexta-feira, em que a CEP apresentou as consequências que pretende tirar do relatório. Tal como o requerimento do Chega para ouvir o presidente da CEP e o Patriarca de Lisboa, que também será votado esta quarta-feira na comissão de Assuntos Constitucionais.

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