André Coelho Lima e Carlos Eduardo Reis acataram a decisão da direção do PSD para a abstenção na moção de censura ao Governo, apresentada pela Iniciativa Liberal (IL), não se manifestaram contra na altura da votação, mas, sabe-se agora, deixaram uma declaração de voto para memória futura. No texto de sete páginas, datado de 5 de janeiro, dia da discussão e votação da moção, disponível no Diário da Assembleia da República, os deputados rioístas alertam para a “mensagem equívoca” que o voto social-democrata pode passar para o eleitorado e defendem que os “tempos paradoxais” que vivemos “não toleram tibiezas” e “exigem a vocalização da diferenciação no modo de governar”.
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